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Mostrando postagens de outubro, 2009

Monólogo

Eu sou você em rabiscos... Riscos portáteis não sentidos de vera... Um milhão de letras-pensamentos Sou teu papel, tua tinta e eu lírico Eu não sou eu! Assim como não sendo lua, não sou mar... Nem estrelas... Não sou eu quem chora... É apenas você a chorar; Molhando minhas páginas em branco.. O retrato de um amante... Que nunca houve! Insira-me em teus sentimentos Que te mostro o pesadelo que sou Num grito surdo lhe explico -EU NÂO EXISTO! SOU SOMENTE QUEM DESEJA SER!
-Encarecidamente peço a todos os cavalheiros, que aqui se encontram, que retirem seus sapatos antes de pisarem neste chão! Cada um tem seu lugar na estante!

Da sacada

Suave brisa ao amanhecer Meus olhos contemplam o sol que brilha sem esquentar Deitado em minha rede e aprecio ao mesmo tempo Aquele sol E a outra lua, que sempre chega antes do anoitecer Espero somente as estrelas chegarem Da sacada vejo a paisagem Observo os pássaros pintando os céus As nuvens de algodão-doce E o maravilhoso mar, indo e vindo... Presenteando a areia com sua bruma.. Presto atenção em seu canto... Com a rede acompanho sua dança.. E assim vamos... Dançando... dançando... dançando... O sono vem... Ao acordar noto as estrelas que tanto esperei...

Sofia

Lembrar-me-ei das tuas esdrúxulas palavras que me feriram a alma... Palavras estas tão afiadas que poderiam ser comparadas à navalha cega Doeram no fundo do meu Ego! Abriram meu espírito, esfolando meu ser, tal qual ave de rapina dilacerando sua presa Gemi de dor ao te ver partir sem nem ao menos encarar meus olhos Derramei rios salgados por estes ao não te ver voltar EU sangrei... Para mais tarde descobrir que jamais te amei Nada passou de uma amarga paixão...