Duas cartas seguidas em menos de uma semana
Pois é, ela está em desespero total!
Chora tantas lágrimas que borram toda a desenhada letra que com capricho me escreve.
Dessa vez eu não consigo distinguir o que e quem a faz mal.
Não sei lhe dizer se é ela, se é aquele outro moço ou o fato de me escrever...
"Revolta! O que sinto é revolta, meu caro!
Minha insignificância é tanta que ele nem ao menos me telefona!
Não me procura, diz que pensou em mim mas se quer me atendeu!
Estupidez a minha pensar que ele poderia me amar, ou que pelo menos estaria um pouco que fosse interessado em conhecer-me...
Estupidez maior acreditar que ele ainda teria o prazer de tocar-me!
Repugnantes seriam aquelas mãos, imundas de suas orgias com tantas mulheres, tocando em meu corpo!
Repugnantes!
Eu não consigo controlar minha fúria... Vontade a minha de rasgar estas cartas...
Até mesmo as enviadas...
Pelo simples fato de terem sidas enviadas a um homem que, como aquele, jamais retornará se quer uma...
Mas para isso teria que ver-te!
Eu não sei o que sinto, se amo alguém ou então se me odeio...
Eu sei que a minha total ausência tem me feito falta!
Estar ausente para o mundo!
Para tudo e todos!
Não é por que reservei minhas melhores palavras para angelizar somente aqueles olhos que vou chorar
Se ele não está comigo para compartilhar alguns momentos
Tão pouco estará para compartilhar toda e qualquer coisa referente a mim.
Continuarei a escrever-te.
Mas não espere que seja tão cedo..."
É como se garoasse e somente ela, sob esse imenso nevoeiro, tivesse o poder de cantar, só que com medo da sua melhor fermata, sempre pede um dó e chora.
Estas cartas não são maravilhosas epopéias, mas em suma são inconcebíveis atos de uma menina-mulher que jamais tem atos.
As vezes penso ficar louco ao tentar entende-la.
Pois é, ela está em desespero total!
Chora tantas lágrimas que borram toda a desenhada letra que com capricho me escreve.
Dessa vez eu não consigo distinguir o que e quem a faz mal.
Não sei lhe dizer se é ela, se é aquele outro moço ou o fato de me escrever...
"Revolta! O que sinto é revolta, meu caro!
Minha insignificância é tanta que ele nem ao menos me telefona!
Não me procura, diz que pensou em mim mas se quer me atendeu!
Estupidez a minha pensar que ele poderia me amar, ou que pelo menos estaria um pouco que fosse interessado em conhecer-me...
Estupidez maior acreditar que ele ainda teria o prazer de tocar-me!
Repugnantes seriam aquelas mãos, imundas de suas orgias com tantas mulheres, tocando em meu corpo!
Repugnantes!
Eu não consigo controlar minha fúria... Vontade a minha de rasgar estas cartas...
Até mesmo as enviadas...
Pelo simples fato de terem sidas enviadas a um homem que, como aquele, jamais retornará se quer uma...
Mas para isso teria que ver-te!
Eu não sei o que sinto, se amo alguém ou então se me odeio...
Eu sei que a minha total ausência tem me feito falta!
Estar ausente para o mundo!
Para tudo e todos!
Não é por que reservei minhas melhores palavras para angelizar somente aqueles olhos que vou chorar
Se ele não está comigo para compartilhar alguns momentos
Tão pouco estará para compartilhar toda e qualquer coisa referente a mim.
Continuarei a escrever-te.
Mas não espere que seja tão cedo..."
É como se garoasse e somente ela, sob esse imenso nevoeiro, tivesse o poder de cantar, só que com medo da sua melhor fermata, sempre pede um dó e chora.
Estas cartas não são maravilhosas epopéias, mas em suma são inconcebíveis atos de uma menina-mulher que jamais tem atos.
As vezes penso ficar louco ao tentar entende-la.
que essa garoa passe e abra o céu.
ResponderExcluirquanto as cartas, para quê escrever se não leem do jeito que escreveu?
um beijo.
nunca lerão exatamente da forma que escrevi...
ResponderExcluirjamás saberão o que estas cartas significam...
elas são apenas cartas que nem quem as escreve sabe o por que de escreve-las...
se a garoa passar não haverão mais motivos de escreve-las...