Com tantas marcas na alma ela ficou um bom tempo sem me escrever... Eu todos os dias verificava minha caixa de correios... eram propagandas, cobranças, mas nunca mais as letras infantis daquela senhora... Até que uma noite surge por sob a porta um papel molhado... não sei se de lágrimas ou da chuva forte que caia... Não deu tempo de ver ninguém colocando aquele papel... quando vi, já estava lá! " Querido, sinto a demora na hora de demonstrar meus sentimentos... Nem tenho mais a certeza de sentir... Não sei se é realmente o que eu quero... Amar? sofrer... Tua poesia satisfaz meu ego, mas não meu coração... sinto, não mais lhe escreverei, talvez não procures mais minhas cartas, mas desta vez meus olhos a te fitar... te implorar.. tão perto e tão longe... distante... A longa distancia de um olhar!" Nunca fiquei tão confuso quanto desta vez.
JULIA PERES,
ResponderExcluirmandou muito bem.
Belíssimo texto.
Correto e objetivo, deu o recado como deveria.
"A chama que queima em mim/nem toda água do mar pode apagar/".
Confesso que tenho visto muitos poemas por aí. Os blogs exploram muito isto.
Mas, o seu realmente, faz a diferença e é , absolutamente distinto de muitos os quais já ví.
E simples!
Julia, tenho um blog de humor: HUMOR EM TEXTO", se você quiser visitá-lo vou ficar mais feliz do que pinto no lixo (rs).
Um abração carioca.
hum, que bonito poema, dona julia p.
ResponderExcluir( que coisa boa ter postado novamente!)